Olá, quero que você morra
Quero que apodreça
Que pereça
Que faleça
Sua cachorra
Mas calma, não fique assim
Cala a boca e sossega
Vai que a faca me escorrega
Você pode ficar cega
E nunca mais olhar pra mim
Não queria ser hostil
E tampouco violento
Mas se não quer que este momento
Fique sujo e sangrento
Volte logo ao teu canil
Nosso passado está tão apagado
Quanto seu nome em meu diário
Não adianta ficar nua
Nem beijar o escapulário
O que é seu está guardado
Pra ser usado em seu calvário
Só desejo te encontrar na rua
Com você num carro funerário
Que sua mãe tivesse abortado
Que não existisse seu aniversário
Que nunca tivesse me encontrado
Que este poema alcoolizado
Doentio e imaginário
Nunca lhe seja dedicado
Quero que apodreça
Que pereça
Que faleça
Sua cachorra
Mas calma, não fique assim
Cala a boca e sossega
Vai que a faca me escorrega
Você pode ficar cega
E nunca mais olhar pra mim
Não queria ser hostil
E tampouco violento
Mas se não quer que este momento
Fique sujo e sangrento
Volte logo ao teu canil
Nosso passado está tão apagado
Quanto seu nome em meu diário
Não adianta ficar nua
Nem beijar o escapulário
O que é seu está guardado
Pra ser usado em seu calvário
Só desejo te encontrar na rua
Com você num carro funerário
Que sua mãe tivesse abortado
Que não existisse seu aniversário
Que nunca tivesse me encontrado
Que este poema alcoolizado
Doentio e imaginário
Nunca lhe seja dedicado